Ministério da Saúde quer imunizar quase 217 mil pessoas nesta segunda etapa da vacinação. O público-alvo desta fase serão estudantes de medicina no final do curso, deslocados internos, reclusos, polícias e professores.
Os estudantes finalistas de medicina e os doentes não abrangidos na primeira etapa são os grupos prioritários na segunda fase de vacinação contra a Covid-19, que arranca esta segunda-feira (19.04) em Moçambique.
A nova fase vai abranger ainda os deslocados internos que vivem em centros de acomodação, reclusos e funcionários de estabelecimentos prisionais, bem como agentes da polícia e professores do ensino primário, nos dois últimos casos com a condição de estarem acima dos 50 anos.
O objetivo é abranger cerca de 216.700 pessoas, anunciou o Ministério da Saúde. “Para este processo, serão constituídas 313 equipas compostas por 2.643 técnicos que vão administrar a vacina”, anunciou a diretora nacional adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, durante a última semana.
Mais de 20% da população
A imunização será feita “com o mecanismo Covax, através do qual Moçambique vai cobrir 20% da população, e o mecanismo complementar de aquisição direta que irá cobrir o restante”, reafirmou.
Depois de atingir um pico em janeiro – com mais casos, internamentos e mortes que em 2020 -, a epidemia de covid-19 no país desacelerou e nos últimos sete dias houve quatro sem registo oficial de óbitos.
O país tem um total acumulado de 798 mortos e 69.203 casos, dos quais 88% recuperados e 43 internados.
Maputo, 03 de Março de 2020 – A Diabetes, as Doenças Cardiovasculares, o Cancro, as Doenças Respiratórias crónicas e Doenças Mentais estão a crescer de forma exponencial em resultado da maior exposição aos fatores de risco e adopção de hábitos de vida não saudáveis. Por esta razão é fundamental adoptarmos uma abordagem integrada que envolva a observação do nosso doente nas nossas unidades sanitárias que envolva simultaneamente o peso das doenças infeciosas e das doenças não transmissíveis disse na ultima Quinta – feira, o Ministro da Saúde, Dr. Armindo Tiago em Maputo.
O Dr. Armindo Tiago falava na cerimónia de encerramento da primeira fase do Projecto sobre a Abordagem Integrada da Diabetes Mellitus e da Hipertensão Arterial nos Cuidados de Saúde Primários, melhorando a sensibilização, diagnóstico e o tratamento precoce, controlo e referência em caso de complicações. Financiado pela Fundação Mundial da Diabetes (FMD), o projecto piloto iniciado em 2017 teve a duração de três anos e foi implementado em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com a Médicos Com Africa (CUAMM) e com a Associação Moçambicana de Diabéticos (AMODIA).
A Representante da OMS em Moçambique, Dra Djamila Cabral disse na ocasião que “a integração do manejo das doenças não transmissíveis nos cuidados de saúde primários, visa lançar soluções inovadoras, acessíveis e efetivas para o reforço do sistema de saúde no controle destas doenças”.
Em Moçambique os dois estudos de prevalência para factores de risco denominados STEPS, realizados em 2005 e 2015, mostraram que nos últimos 10 anos, a prevalência dos factores de risco mostrou uma melhoria, com adopção de estilos de vida saudáveis, tendo o consumo nocivo do álcool reduzido de 38.2% para 31.1%, o consumo do tabaco em adultos reduzido de 18.7% para 13.7% e o sedentarismo reduzido de 61.2 para 48.8%.
Apesar destes ganhos, a prevalência da Diabetes Mellitus duplicou de 3.8% para 7.4%, a obesidade manteve-se numa prevalência de 7.3% e a Hipertensão Arterial aumentou de 34,9% para 39%. Notando-se assim a contínua necessidade de reforçar os cuidados de saúde primários para manejo adequados destas doenças e redução da mortalidade e complicações.
O projecto alcançou cerca de 3.600.000 beneficiários nas províncias de Maputo, Cabo Delgado e Sofala e foram aconselhadas 1.855.053 pessoas e rastreadas 1365.000 pessoas estão sendo acompanhadas nas Unidades Sanitárias do nível Primário.
Outra componente importante do Projecto foi o reforço da Parceria com a comunidade através da Associação Moçambicana de Diabéticos para melhoria da educação e sensibilização sobre a diabetes e hipertensão arterial, bem como e melhoria do acesso aos medicamentos.
Em todo o mundo, as doenças não transmissíveis são coletivamente responsáveis por quase 70% de todas as mortes no mundo, dos quais 82% que morrem prematuramente, ou seja antes dos 70 anos de idade, ocorrem em países de baixa e média renda. Pelo que a OMS recomendou aos estados membros a provisão de cuidados a nível dos cuidados de saúde primários
A Associação Moçambicana dos Diabéticos (Amodia) diz que o país tem acima de um milhão e quinhentos mil doentes com diabetes.
Neste Dia Mundial de Luta contra a Diabetes, a Amodia alerta que a tendência é sempre crescente.
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Neste Dia Mundial de Luta contra a Diabetes, a Amodia alerta que a tendência é sempre crescente.
O facto foi dado a conhecer este Sábado, 14 de Novembro, em Maputo, por Sua Excelência Prof. Doutor Armindo Daniel Tiago, Ministro da Saúde, durante o lançamento do Plano Estratégico Multissectorial de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis ( DNTs).
O lançamento deste instrumento acontece numa altura em que em todo mundo, as DNT’s representam uma das principais causas de morte prematura e incapacidade.
À semelhança de outros países, Moçambique, tal como referiu Armindo Tiago, está em fase de transição demográfica e epidemiológica, observando-se o duplo peso de doenças DNT’s. “O nosso país observa um aumento exponencial da prevalência das Doenças Cardiovasculares, da Diabetes Mellitus, do Cancro e das Doenças Respiratórias Crónicas como resultado de uma maior exposição a vários factores de risco dentre eles: o consumo excessivo de álcool, o consumo de tabaco, o sedentarismo, o consumo excessivo de alimentos gordurosos, salgados e açucarados”, revelou Tiago, que apontou também o aumento da esperança de vida como outro factor de risco para o desenvolvimento de doenças degenerativas.
Segundo Armindo Tiago, estima-se que no país, cerca de um terço das mortes sejam causadas pelas DNT’s e o risco de mortalidade prematura, ou seja, o risco de morte por estas doenças entre os 30 e 70 anos de idade, é de 18%, o que preocupa as autoridades do sector da Saúde, uma vez a maioria destas mortes prematuras poder ser evitada ou adiada através da redução da exposição aos factores de risco.
Estudos realizados, utilizando a metodologia STEPS, em 2005 e 2015, respectivamente, mostraram que nos últimos dez anos houve um aumento significativo da prevalência de DNT’s, onde se observou a duplicação da prevalência da Diabetes Mellitus, de 2.8 % para 7.4%, o aumento da prevalência da Hipertensão Arterial de 33.1% para 39% e o aumento da incidência de cancro de 22.014 novos casos em 2012, para 25.631 novos casos em 2018. “Apesar do aumento da prevalência da Diabetes Mellitus, Hipertensão e Cancro acima referido, observamos com satisfação a melhoria dos factores de risco modificáveis das DNT’s durante o mesmo período como: a redução do consumo nocivo do álcool em 6%, a redução de consumo do tabaco em adultos em 7%, a redução do sedentarismo em 12% e o aumento do consumo de frutas e vegetais em 6%”.
A redução do peso e impacto das DNT’s requer, segundo o Ministro da Saúde, uma abordagem holística e participação multissectorial, o que levou à elaboração do Plano Estratégico Multissectorial de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis para o período de 2020-2029, este Sábado lançado.
O mesmo apresenta acções estratégicas e custo-eficazes, orientados e monitorados por indicadores e metas claras para avaliar o impacto dos esforços a serem envidados pelas diferentes esferas, nomeadamente o Governo, sociedade civil, sector privado, académicos, parceiros de cooperação, lideranças comunitárias e religiosas, organizações de base comunitária, famílias e indivíduos.
Ainda este Sábado e na mesma ocasião, o Ministro da Saúde orientou as comemorações do Dia Mundial da Diabetes, inseridas no “Novembro Azul”.
A efeméride tem como objectivo aumentar a conscientização sobre esta doença crônica. Dados apresentados no evento, indicam que em África, mais da metade dos 19 milhões de pessoas que vivem com diabetes não sabem que têm a doença que se não correctamente tratada, pode resultar em complicações graves, incluindo insuficiência renal, acidente vascular cerebral e/ou trombose, amputações de membros inferiores e cegueira.
Aliás, evidências mostram que pacientes diabéticos quando infectados por COVID-19, têm maior risco de evolução para um quadro clínico grave, daí que Armindo Tiago reforçou que a prevenção deve ser a estratégia para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida. “A massificação do acesso à educação, ao rastreio, diagnóstico precoce, tratamento atempado e adequado das DNT’s, irá contribuir na redução da morbi˗mortalidade por estas patologias”.
Durante o evento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ofereceu ao MISAU, um total de 13.000 pacotes de insulina e 100 de glucagona pacotes.
A quantidade, tal como foi referido é suficiente para atender as necessidades do pais por um ano e o medicamento irá contribuir para melhorar o seguimento clínico dos pacientes com diabetes no pais.
A Associação Moçambicana dos Diabéticos (Amodia) diz que o país tem acima de um milhão e quinhentos mil doentes com diabetes.
Neste Dia Mundial de Luta contra a Diabetes, a Amodia alerta que a tendência é sempre crescente.
Machipissa, 62 anos, residente em Maputo, descobriu que era diabética há 26 anos. Foi um grande choque e, até hoje, sofre. Todos os dedos do pé direito foram amputados e quase ficou cega.
E como Maria Augusta Machipissa, muitos há que sofrem de uma doença que já é um problema de saúde pública em Moçambique.
Armindo Tiago, presidente da Amodia, diz haver uma tendência muito preocupante de aumento do número de casos, registados em todo o país.
O médico Tiago lembra que a diabetes é uma doença crónica, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, muito perigosa e que pode originar muitas complicações.
Praticar exercícios físicos e ter uma dieta alimentar saudável é o conselho que deixa aos doentes com diabetes.