A Diabetes

Complicações

As complicações podem ser agudas (que se desenvolvem a curto prazo) ou crónicas (que se desenvolvem a longo prazo).

a) complicações agudas: são as que podem surgir a qualquer momento, requerendo atenção imediata. As complicações agudas podem dever-se tanto a níveis glicêmicos muito altos, como é o caso da cetoacidose diabética e do estado hiperosmolar hiperglicêmico, assim como a níveis glicêmicos muito baixos, que são os episódios de hipoglicêmia.

As complicações agudas são relativamente frequentes e graves, exigindo um reconhecimento, diagnóstico e tratamento rápidos.

b) complicações crónicas: são as que se desenvolvem de maneira progressiva ao longo do tempo e que podem conduzir a danos graves, se não forem tratadas adequadamente. Normalmente são a consequência de lesão dos vasos sanguíneos de pequeno e grande calibre e dos nervos periféricos.

No entanto, é possível reduzir estes danos através de um controlo rigoroso da glicêmia, da tensão arterial e do colesterol, bem como com uma vigilância periódica dos órgâos mais sensíveis (olho, rim, coração e outros).

De um modo geral podemos dividir as complicações crónicas em:

  • check-mark-1 Microvasculares (lesões dos vasos sanguíneos pequenos): retinopatia, nefropatia e neuropatia
  • check-mark-1 Macrovasculares (lesões dos vasos sanguíneos grandes): doença coronária, doença cerebral, doença arterial dos membros inferiores e hipertensão arterial
  • check-mark-1 Neuro, macro e microvasculares (incluem alterações de vasos sanguíneos pequenos, grandes e de nervos): pé diabético
  • check-mark-1 Outras complicações: disfunção sexual, infeções etc.